
Escritor brasileiro

Serviços do site
O leitor faz o escritor
O site Daniel Bernardo tem como objetivo levar cultura para todos e através dele você pode ter acesso aos escritos de Daniel Bernardo Boa leitura
Se você tiver interesse em saber mais sobre nossos serviços, por favor entre em contato.

Bancos vazios
Amanheceu...
Dormindo na praça
Vivendo na rua
Sem o que comer
Sem o que vestir
Sem onde dormir
Sem o que fazer
A fome
O frio
A chuva
Passa homens e mulheres
Passou um homem
Cospiu no chão
Passou uma molher e desviou
Passou criança
Quis ajudar
Os pais não deixaram
Anos passaram
Águas rolaram
O homem morreu
A praça acabou
E o homem que cospiu
Virou mendigo
E todos os dias
Com fome
Nas ruas
Lembrou
Do dia que cospiu no chão
Negou ajuda
Mas era tarde
Era difícil
Era trajico
A cena se repetia
O homem doente
Pedindo favor
Pedindo esmola,
Comida
E água
O frio da noite
As lágrimas
O rosto sofrido
O homem na rua
Castigado
Já faliu
Já sofreu
Já amou
Morreu sozinho
Com culpa
Com sofrimento
e com dor
E vieram outros
Sofreram
Morreram
A tristeza
O sofrimento
Segos
Não com olhos
Mas com mente
Com pensamentos
Com ações
Uma cena que se repete
Mas você não vê
Está ocupado
Perdendo seu tempo
E a história e real
Nas ruas
Na esquina
Na rodoviária
Na sua rua
A fome
A miseria
E o descaso
Sem reflexão
Sem pena
Já anestesiados

Côr
Qual a côr da alma
Do sangue
Da consciência
Da vida
Por dentro não há côr
Mas há coração
Não há aparência
Mas há consciência
Não há odor
Mas há amor
Vida
Vida
A vida não é côr
É o coração
É a consciência
É viver

Ruas vazias
Frio da noite
Ainda acordado
Tristeza
Solidão
Seus pais
Já não existem
Dia no sinal
Cadê a escola
Ele já não vai
Os livro
Ha os livros
Estes foram substituídos
Virou craque
Virou droga
Sem futuro
Sem esperança
E as autoridades?
E a população?
Estes já não o enchergam
Foram anestesiados
Já perderam o coração
O menino cresceu
Morreu cedo
E história se repetia
Todos os dias
Todas as noites
E ninguém os enchergava

Irresponsabilidade pública
Hospitais
Escolas
Segurança
Onde estão
Em uma mala
Na Suiça
Mortes
Prisões
Educação
Virou prisão
Saúde
Virou cemitério
E o ladrão
Lá no senado
Na presidência
Na prefeitura
Nós deputados
Quê traiu a pátria
E matou milhões
Não e preso
Nem punido
E aplaudido
Será
Será
Será que tem jeito
Ou seremos para sempre
Fantoches

Mentes confusas
Olhares...
Olhares...
Palavras...
Poucas mas inesquecíveis
Incomparáveis
A mente
Essa já está confusa
O coração já dolorido
Só se sente vivo
Por saber amar
Por saber viver
Por saber sonhar
A gagueira repentina
O frio na barriga
O coração bate mais rápido
E a vida faz sentido

Mundo cruel
Nascer,
Crescer e
Morrer...
Parte de todas as vidas
Parte do mundo
Parte obrigatória
História interrompida
Até quando
Até quando
Até quando viveremos assim
Com medo
Assalto,
Bala perdida,
Crime...
O mundo com medo
A terra em guerras
O papel no chão
Papel sem escritor
E cadê o escritor
Que não escreve
Que não sonha
Que não lê
Só vive com medo
Medo de sair
Medo de viver...

Antes de nascer
Onde está seu filho!
Que não pode nascer
Nem rir
Nem chorar
Nem cair
Nem levantar
Morreu
Rejeitado
Triste
Punido
Por nada
Castigado
Sem nascer
Morto no ventre

Até quando
Poluição...
Contaminação...
Saúde...
A saúde
Evaporou com a fumaça
Nas fábricas
Ou desceu para os rios
Para as barragens
Matou milhões
Milhares
Diariamente
E o futuro
Está poluído
Sem vida
Sem árvores
Sem nada
Até quando...
Até quando...

Amor de ontem
Acordar...
Sozinho na cama
Lembrar...
Um dia já amado
Escrevando
Pôr não poder falar
Pôr não conseguir falar
Mas mesmo assim poder...
Poder sonhar...
Poder amar...
Poder esperar...
As vezes a dor vem com força
A tristeza repentina
Mas um sorriso diz
Que tudo isto valeu a pena

Água
Desperdício...
Poluição...
Você está matando
Mas não sabe quem
Não sabe o motivo
Não sabe como
Mas sabe que é você
O morto e o assassino
Sua arma e a torneira
É sua mente
É seu pensamento
Assassinando você
Assassinando seu filho
E os filhos de seus filhos

Nevuas verdejantes
Acordar...
Ouvir dos pássaros
Raiar do dia
Sonhar mais alto
Ouvir histórias
Ler poesias
Comida boa
Cheiro de selva
Frio serrano
Lembrar...
Como e bom lembrar
Sorrir
Chorar
Pensar
Amores...
Histórias...
Desafios...
Tristeza...
A saudade bate forte
A lágrima a rolar
Traz lembranças
Traz saudades

Onde não há vida
Nascer do sol
Solidão do dia
Dia frio
Dia triste
Sem vida sem paz
Com obstáculos
Com sofrimento
No canto da praça
Na rua
Na chuva
Na tristeza de um dia dolorido
Todo dia triste
Na solidão
Até o fim
Mas ninguém encherga

Enraizado
Poesia...
Poesia...
Onde estão os poetas
Sumiram
Evaporaram
Virou lama
Em Minas Gerais
A perda
A irresponsabilidade
Muitos mortos
Muitos feridos
Perderam casas,
Carros
E o mais importante
Perderam vidas
Perderam amores
Perderam carinhos
Perderam abraços
Mas não houve punição

Seu destino
Linhas...
Páginas...
Escritas aos poucos
Escritas no vento
Com traços anônimos
Como uma biografia
Com traços ao longo do tempo
Sua história está escrita
No livro da vida
E você como escritor
O tempo passa
A terra gira
A lágrima vêm
E o escritor
Já está velhinho
E sonha alto
Com os olhinhos
De uma criança
Com seus amigos
Traça o destino
Para a própria vida

Ser escritor
Poetas
Cronistas
Contistas
Amantes
Sonhadores
Escritores...
Montam o futuro
Fazem valer o presente
Relembram o passado
Podem mudar o mundo
Um letra
Uma palavra
Uma históra
O escritor é capaz de mudar o mundo sem guerras e sem problemas
23 de abril dia do livro

Sobre nós
Olá sou um escritor brasileiro e neste site você pode ler gratuitamente meus escritos